sábado, 28 de março de 2009

Intrínseco Ciúme


Falhei sadicamente em tentar me conter. O ciúme tomou conta do meu coração, a paranóia, venceu a razão.Como diz o dicionário, ciúme: zelos amorosos, medo de perder o objeto amado,inveja(esse não se aplica a mim ;p).
Mas nessa definição, a palavra q me intriga é "medo", o único sentimento que me esforço, porém, não consigo, expulsar de mim. Tenho medo de amar, quando amo, tenho medo de sofrer, se sou amada, tenho medo de perder.
Tenho inabalável confiança naqueles ao meu redor, mesmo que os mesmo, não retribuam essa mesma lealdade à mim. Devoto aos meus amigos, uma forte paixão, uma devoção incalculável, inexpressível...
E talvez, penso eu, por ser tão fiel, tão leal, tão singular em relação ao amor, em relação a amar, que quando toda essa "paixão"(se assim posso chamar) me é retribuída, tenho imenso medo de perder, de que toda essa atenção, seja devotada à outra pessoa.
É esse o meu problema, querer sempre atenção, só pra mim, querer que amem, só a mim. Porém, odeio que me bajulem, odeio que me devotem todo o seu tempo, toda a sua atenção..
Tão controvérsia e contraditória, meus sentimentos, minhas ilusões e meus ciúmes...
Morro de ciúmes da minha família, tenho um pouco(quase nenhum) ciúme dos meus amigos, e tenho poucos ciúmes de quem está comigo.
O que mais tenho é medo, medo de perder, e ultimamente, meu maior medo é perder,tudo aquilo que eu nem tenho...

Um comentário:

  1. Gostei um bocado do que você escreveu, sabia? Também sou assim, medrosa até não poder mais... De tanto medo da vida, acabo não vivendo. Dureza!

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