sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pra ser amor...


Pra que pudesse ser chamado de amor tinha que ser recíproco.
E de algum modo, mesmo que controverso, tinha que fazer bem.
Porque o amor é compreensivo, confidente, fiel e leal.
O verdadeiro amor é sincero.
Pra ser amor tinha que ser extremo.
Mesmo com brigas e desentendimentos tinha que trazer algo de bom.
Tinha que curar feridas e esconder memórias,tinha que causar, mesmo que no fim, alegria.
E eu só sufocava, chorava, e meu coração gritava pedindo pra parar, era tortura, e era ruim, por mais que eu me esforçasse pra acreditar que não era.
Porque, meu bem, pra ser amor tinha que de algum modo, por mais masoquista que fosse. causar bem-estar.. e eu não sentia.
Você estava a cada dia mais feliz, e eu mais chata, e fraca. Incapaz de lidar com a situação.
Pra ser amor, não deveria ser unilateral, foi assim.. mas não deveria.
Tinha que ser indolor, platônico e estranhamente feliz.. seria assim, se desde o inicio não nos machucassemos, lutando pra ser mais do que éramos, porque sim.. nós erámos amigos...e seriamos ainda, se não fosse a ambição de ser mais do que era possível.

Não, não era amor, era paixão, e passou..

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Antimonotonia

Isso não te incomoda, a incerteza da fidelidade, a probabilidade da deslealdade, as mentirinhas brancas e a carência,não te incomodam? A frustração de ter tão perto e te sentir distante?
Quando a gente quer, dá um jeito, se esforça, torce pra dar certo.
Flertes apaixonados, sem olhos acostumados, com olhares dispostos e carinhos mal-intencionados. Será amor(ou quase isso) ou só desejo? É vontade de estar próximo e ter por perto.
Como nos levar a sério, diante de um histórico emocional tão extenso, promíscua, pode-se dizer até trágico, e corações emocionalmente contrastantes?
Ser seu amor, a sua garota fovorita, a mais querida. A paixão mais marcante da vida, o antídoto da sua melancolia e seu único remédio anti-monotonia...


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texto antiiiiiiigo, mas que tem tudo a ver com o que to vivendo agora, é difícil aceitar, mas sempre me envolvo com o mesmo tipo de história..