domingo, 19 de abril de 2009

(Im)Felicidade Contagiante

As vezes é difícil entender como existem no mundo pessoas mais ou tão insatisfeitas(pra não dizer infelizes) quanto eu. Todos nos possuímos uma parte taciturna, que não conseguimos conter. Não sempre, mas ultimamente chorar tem me feito melhor do que escrever, gritar ou falar. Minhas lágrimas, sorrisos e olhares tem representado mais que bem todas as minhas emoções. Tenho tomado atitudes que podem me mudarão, tenho recebido insultos que deixarão feridas que podem nunca se curar. Decidi levar na amizade a minha "relação" com aquele que (ja)mais amei , alimentei esperanças sobre aquele que me tem como um brinquedinho, uma boneca, um artefato colecionável.
Tenho feito maledicências, porém, com inocência, tenho feito por merecer. Não esqueço as ofensas que ouvi, as lições que me foram impostas. Por enquanto, não gosto, mas sobrevivo, mesmo assim..

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Se o que sente é amor..


Sophia queria só mais um momento sozinha, pra refletir sobre tudo, se valia a pena levar em frente aquele relacionamento falido, carregado apenas pelo desejo e pela carência. Não havia mais amor, nem nada deveras significativo, só a simples e fútil vontade de querer ter alguém com quem contar.Pra nos momento de tédio ficar juntos, de ficar abraçado vendo um filme ou qualquer coisa relacionada ao entretenimento só por entreter. Ela sempre quis carinho, mas ele nunca deu sequer atenção. Ele guardou pra si seus esforços e deixou ela pensar que não valia a pena, até porque ele nunca quis que valesse a pena, pra ele era só diversão. Ela sempre o levou a sério,e ele na brincadeira, ele sempre soube que ela o prenderia demais, ou de menos, mas que os dois juntos, não era uma ideia lá muito boa.. Ela se entregou a ele, devotou a ele cada coisa q julgava importante, cada coisa que queria guardar pra si, ou pra alguém que de fato merecesse.Ela achou que pelo bem dele, valia a pena arriscar.Agora estava ali, deitada num canto do quarto, pensando em que decisão tomar,se deveria ou não levar em frente o que não era bom, mas que por enquanto, era necessário...

domingo, 5 de abril de 2009

Só mais uma dose

Só mais um gole desse falso amor, peguei meus sentimentos por ele e guardei numa caixinha, que espero não ter que abrir nunca mais, minhas emoções mais que eu lhe ofereci tão modestamente, e o amor que lhe entreguei tão verdadeiramente, joguei pela janela, e esperei que um caminhão passasse por cima, pra não haver perigo de ele voltar, mas o perdi de vista durante a queda.

-Mari, toma cuidado menina, a gente não pode se entregar assim à alguém com quem a gente nem tem um relacionamento de verdade.

Não me faltaram conselhos me dizendo o que fazer, alguns diziam "Arrisque-se", outros me mandavam esperar. Não por coragem, mas por necessidade, resolvi deixar rolar, senti meu coração bater mais forte, vi o meu mundo girar, senti que ele me amava, se era verdade não sei especificar. Me joguei de vez no precipício do amor, sem medo, com a cara e a coragem, resolvi que valia a pena amar..
Não podia ter medo, ali, naquela hora, o lance era se entregar, e daí?, de que importa quando o chão chegar, pulei sem pára quedas, nem nada que pudesse vir a me salvar, sem medo de tudo acabar.

Cai.
Abri os olhos enfim..

- Mari, o que aconteceu?
-não sei, quanto tempo eu fiquei no ar?
-alguns segundos
-só??
- foi, o chão chegou e você nem percebeu

Quando o sentimento dele, por mim, começou a morrer, eu não percebi, ou preferi não acreditar, quando o amor por ele começou a morrer, eu percebi, quero, porém, não consigo aceitar.

Olhe nos meu olhos e diga se foi ou não, apenas a impressão..
Quando cheguei no chão, ao invés de acordar, comecei a sonhar, e me mantive viva, pelas suas palavras ansiosas por liberdade, e meus sonhos, sustentado por momentos que nunca,de fato, aconteceram.
Só mais uma dose de ilusões, só enquanto eu me adequo à realidade..

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Contrariedade Factual


Minhas palavras, a mim, soam irracionais. Todas as críticas parecem uma única voz, Absorvo tendências, ignoro estatísticas, negligencio obrigações, me alimento de ilusões. Desvendando meus próprios mistério, sobrevivi por (des)ventura, aprisionei meus sonhos, libertei minhas frustrações. Atitudes fúteis revelavam o que realmente me tornei, escondendo a frivolidade por trás de atos falhos. As agressões deixavam em mim convincentes hematomas e profundas cicatrizes na minha alma e consequentemente no meu coração.Tornei-me indiferente à mim e ríspida aos outros.Amei, porém sem fim, chorei, sofri, enfim...
Contrastando aos já citados indiscutíveis fatos, quando amei, fui feliz, quando chorei e sofri, aprendi. Ou seja, posso dizer que apesar de tentar sobreviver, por fim, vivi...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Elocução eloquente

Respiro. Porém meus pulmões são incapazes de sentir o ar, me dediquei arduamente na minha impersistente devoção à você. Procuro através das palavras um modo, mesmo que impreciso, de explicitar aquilo o que sinto, o que penso, o que enxergo. Com um modo inautêntico de escrever, tento mostrar o que para mim parece real.
Meus sonhos e ilusões se perderam num vale de abismos quase imperceptíveis, meu coração bate, descontente, à beira de um precipício, inerente, meu cerébro está inapto para pensar, a razão fui ao meu controle, nada mais está incólume, não há salvação, não para mim...
Fico tão preocupada com meus anseios, em divulgar e discutir conceitos, intituições falidas e idéias falhas, que não percebo a evidente, porém sutil, proximidade do fim. Torno-me cega, sem perspectivas ou objetivos reais.
Fiz-me hipnófoba, por medo dos pesadelos, não consigo ser realmente eloquente, sou abstrata, assim, em mim.
Sou como uma fabulista, só escrevo coisas que no fim, me ensinarão algo, terão alguma moral...
Tenho uma alma inexplorável, pratico atos inexpiáveis, com atitudes inexoráveis, como uma personalidade inexterminável, e textos inextinguíveis..