quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

De repente, não mais que de repente

Eles eram um casal feliz.. não um casal exatamente.. mas eram felizes..
Ela acordava com um som da mensagem que dizia 'Eu te amo' e ele dormiu ao som da que dizia ' Eu também'.
Tinham afinidades, inúmeras coisas em comum, tinham amigos em comum, uma vida em comum, o relacionamento em comum, eles eram em suas mentes tudo aquilo que deveriam ser.
Ela tinha a mente presa à ele, ele a dele presa a ela, eles se amava, sim, era amor, não daqueles de tirar o folêgo, mas era amor..

Quando juntos tinham uma ligação quase que inebriante, suas palavras soavam como poesias, cada adeus era uma dor que se estendia até o momento de um encontro que poderia não acontecer, e acontecia, viviam na incerteza do dia seguinte, e sim, eles eram felizes.
Ela era jovem, muito jovem, ele também, tinham que ter muita vida ainda pela frente, tinham que ter muito amor pra viver, momentos a validar, beijos a dar, brigas a criar, reconciliações e quem sabe um fim.
Sim, eles tinham tempo, tinham que ter.
Mesmo que não fosse pra sempre, tinha que ser bom, muito bom, tinha que ser memorável, era um amor infantil, pueril, baseado em mãos dadas e olhares apaixonados..

Estavam juntos, tudo levava a um ultimo suspiro.. e foi o que houve.. e ela partiu..
Eles se conheceram quando ela tinha 15 anos, e ele sempre soube que ela partiria um dia..

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